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Introdução

 

         Os óxidos de nitrogénio, representados quimicamente por NOx incluem um conjunto de compostos, dos quais se destacam o óxido nítrico (NO) e o dióxido de nitrogénio (NO2). Estes, devido à sua elevada reatividade, têm a capacidade de dar origem a outros compostos, pertencentes a este grupo. 

 

        Os NOx encontram-se presentes na atmosfera em quantidades variáveis e, geralmente, associados a fenómenos de poluição ambiental, destacando-se, por exemplo, o NO2 que está presente em grandes quantidades no “smog”. Devido à sua constante produção e libertação no ambiente, a exposição diária a este tipo de compostos é inevitável. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

         Inúmeros estudos têm vindo a ser realizados com o objetivo de se obterem informações a propósito dos efeitos da exposição a longo prazo. Por outro lado, já se encontram enumerados alguns dos efeitos tóxicos e consequências que se verificam aquando da exposição aguda e a elevadas concentrações de NOx. Neste caso, é muito importante saber como agir numa situação de emergência.

 

        De facto, é crucial não só conhecer os diferentes modos de exposição e os possíveis riscos associados a essa exposição, mas também a influência de outras substâncias (como por exemplo as ingeridas através da dieta, de medicamentos, fumo do tabaco, entre outras), assim como a existência de fatores intrínsecos não modificáveis. 

 

        Importa salientar que os NOx são emitidos na atmosfera devido à ocorrência de processos de combustão, maioritariamente ao nível dos transportes e da indústria, ou seja, ao nível de áreas preponderantes na economia e sociedade. Tal faz com que as medidas de redução da emissão destes compostos tenham de ser perspicazes, de forma a conseguirem reduzir as emissões sem afetar estes setores.

 

        Apesar do presente trabalho se focar na toxicidade destes compostos com origem exógena, é ainda importante referir que o organismo humano também tem a capacidade de os  produzir, a salientar o óxido nítrico (NO), o qual, para além do seu papel fisiopatológico, também desempenha numerosos papéis fisiológicos.

 

 

 

 

 

Referências

[1] Thomas, DD. et al. (2008). The Chemical Biology of Nitric Oxide. Implications in Cellular Signaling. Free Radical Biology and Medicine, 45(1), 18-31.

 

 

 

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