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Como atuar em caso de intoxicação por NOx? 

 

 

“Mantenha a calma. Não se precipite, mas não perca tempo!”[1]

 

É importante salientar que, nesta situação, o melhor socorro é a prevenção.

 

         Assim, deve-se isolar a área e identificar o agente responsável pelo acidente, que neste caso é o óxido nítrico e eventualmente outros óxidos de nitrogénio, como por exemplo, o dióxido de nitrogénio.

        A identificação do agente causal nem sempre é fácil, mas pode ser deduzida pelo cenário encontrado e pela fonte emissora dos gases tóxicos. Em alternativa, pode recorrer-se ao Centro de Informação Antivenenos (CIAV), um centro médico de consulta telefónica na área da toxicologia, ao qual compete prestar, em tempo útil, as informações necessárias a médicos, pessoal de serviços de urgência e público em geral para o eficiente socorro de vítimas em situação de envenenamento.

 

       O CIAV presta um serviço de cobertura nacional (Portugal) , funcionando 24 horas/dia  (CIAV – Telefone: 808 250 143; para obter mais informações, aceder http://www.inem.pt/ciav).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 1 - Número de telefone do Centro de Informação Antivenenos (CIAV) [2].

 

 

       Ao prestar-se socorro, devem ser tomadas medidas concretas e adequadas à situação a fim de se proteger não só a vítima mas também o socorrista que também poderá intoxicar-se. Neste caso, deve-se remover a vítima o mais rapidamente possível para um local ventilado [3].

 

       De seguida deve-se contactar o CIAV ou marcar o 112 (Número Europeu de Emergência) e deve-se colaborar com os técnicos que se encontram em linha, respondendo a todas as questões colocadas (Quem? idade, sexo, gravidez..., O quê? o nome do medicamento ou produtos, animal, planta..., Quanto? quantidade ingerida ou tempo de exposição ao produto... Quando? há quanto tempo..., Onde? em casa, na rua, no local de trabalho..., Como? em jejum, com alimentos, com bebidas alcoólicas...) uma vez que são essenciais para que possam ser enviados os meios necessários ao local em que se encontra a vítima [1].

       Devem-se monitorizar os sinais vitais, tomando especial atenção à função respiratória. Se necessário, aplicar as técnicas de Suporte Básico de Vida (SBV) e não se deve fazer respiração “boca a boca” caso a vítima tenha inalado o produto. Caso se pretenda realizar insuflações, deve-se usar uma máscara de proteção [4].

       A vítima deverá ser mantida em repouso absoluto, aquecida e sob vigilância, prestando-se especial atenção aos possíveis sinais de choque, nomeadamente, respiração rápida e superficial, pulso rápido, fino e irregular, alterações da cor ou da humidade da pele (apresenta-se pálida, suada e em situações mais graves surge a cianose), aparecimento de náuseas e vómitos, pupilas dilatadas (midríase) e olhos sem brilho [4].

 

       Já no caso de contaminação dos olhos, deve-se lavar imediatamente com água corrente em abundância durante 15 minutos e mantendo as pálpebras afastadas [1].

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências

[1] CIAV (2014). Como proceder em caso de Intoxicação? Retirado de http://www.inem.pt/files/2/documentos/20110117112453412964.pdf a 21 de maio de 2014.

[2] Imagem disponível em: de http://www.anipla.com/anipla_files/pics/utilizacao_ciav.jpg. Acedido a 21 de maio de 2014.

[3] CIAV (2010). Intoxicações 11a Edição. Retirado de http://www.inem.pt/Files/2/documentos/20120611125722514252.pdf a 21 de maio de 2014.

[4] Mendes, M. (2008) Manual de Socorrismo. (8 ed. p. 57-59). S. Julião do Tojal. Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa.

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